quarta-feira, novembro 19, 2008

Memorial (2)

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2. Resenhas

a) Resenha LAGO, Cláudia. BENETTI, Márcia (orgs). Metodologia de pesquisa em jornalismo. Petrópolis; Vozes, 2007.
Resenha apresentada à disciplina de Metodologias de Pesquisa Aplicada ao Jornalismo, ministrada pelo professor Elias Machado, no final do 2º semestre de 2007. Trata-se de uma resenha sobre uma importante e recente obra sobre metodologias de jornalismo. Link

b) Resenha ALSINA, Miguel Rodrigo. La construcción de La noticia. Barcelona; Paidós, 2005. Resenha apresentada à disciplina de Análise de Produtos Jornalísticos, no final do 1º semestre de 2008. Fala sobre uma obra das mais importantes para o estudo do jornalismo. Link

c) Resenha SALAVERRÍA, Ramon. Redacción periodística en internet. Pamplona; EUNSA, 2005. Texto sobre um dos livros discutidos nas reuniões do Lapjor - grupo de pesquisa do qual faço parte - em setembro de 2007, quando fui relator da reunião. A resenha está disponível aqui.

d) Resenha RODZVILLA, John (org.). We’ve got blog: how weblogs are changing our culture. Cambridge (USA): Perseus, 2002. 242 p.
Resenha sobre um dos livros discutidos no Lapjor do qual foi relator, em junho de 2008. A resenha está disponível aqui.

e) Resenha SALAVERRÍA, Ramón (org.) Cibermedios: El impacto de internet en los medios de comunicación en España. Sevilla; Comunicación Social, 2005, 340p.
Resenha sobre livro discutido na reunião conjunta da rede Brasil-Espanha, com a participação do Lapjor e do Nupejoc, em junho de 2008. A resenha pode ser lida aqui.

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terça-feira, novembro 18, 2008

Memorial (1)

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Junto da entrega do projeto, para qualificar deve-se entregar uma espécie de "Memorial" dos trabalhos realizados até o período da qualificação. Até como forma de disponibilizar o material que produzi até então no Mestrado, aqui abaixo e no próximo post eu vou trazer o que continha no memorial no tópico "Trabalhos realizados".

1. Artigos e ensaios

a) Conceituando Weblog jornalístico a partir de Otto Groth.

Artigo apresentado à disciplina de Teorias do Jornalismo e, com algumas reformulações, no Intercom Sul 2008, em Guarapuava. . Trata basicamente de propor um conceito inicial de blog jornalístico – o objeto de minha dissertação – através de alguns pressupostos teóricos presentes na obra do pesquisador alemão Otto Groth, um dos pioneiros na pesquisa em jornalismo. Propor, problematizar e discutir o conceito de blog jornalístico é, precisamente, o foco central de minha dissertação.

RESUMO: Desde final do século passado, os weblogs vêm se incorporando a prática jornalística como um dos fenômenos mais inovadores dos últimos anos no jornalismo (GUILLMOR, 2004). Ainda assim, as principais tipologias de weblogs já produzidas (BLOOD, 2001; SILVA, 2003; RECUERO, 2003) não contemplam de forma clara o que vem a ser um weblog jornalístico. Este artigo visa desenvolver, de maneira inicial, um conceito do que vem a ser um weblog jornalístico; para isso, procura trabalhar com os conceitos e pressupostos teóricos presentes na obra do alemão Otto Groth, um dos pioneiros na pesquisa em jornalismo e na fundação das Teorias do Jornalismo.

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b) Weblogs, jornalismo e conhecimento.
Artigo apresentado à disciplina de Jornalismo, conhecimento e realidade, dada pelo professor Orlando Tambosi. Busca relacionar questões epistemológicas discutidas no decorrer da disciplina – como conhecimento e verdade – com os blogs e o jornalismo digital. Trata de algumas questões epistemológicas do jornalismo que serão futuramente trabalhadas na dissertação, sob o ponto de vista dos blogs e as suas transformações no jornalismo.

RESUMO: Este artigo visa trazer questões da epistemologia do jornalismo, como o problema do conhecimento e da verdade, para o contexto do jornalismo digital, mais especificamente para os weblogs e os weblogs jornalísticos. Para isso, faz um histórico do surgimento dos weblogs e de sua relação com jornalismo para, a seguir, trazer os questionamentos epistemológicos para buscar saber se o jornalismo praticado em weblogs pode vir a ser uma forma autônoma de conhecimento.

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c) Ensaio para uma tipologia de weblogs jornalísticos.

Artigo apresentado à disciplina de Análise de Produtos Jornalísticos, dada pela professora Tattiana Teixeira. É uma proposta inicial de tipologia de blogs jornalísticos, tendo como base objetos da blogosfera brasileira. Juntamente com a questão do conceito de blog jornalístico, é a questão central de minha dissertação. A partir dos casos paradigmáticos desta tipologia inicial é que foram escolhidos os objetos de estudo de minha dissertação.

RESUMO: Este artigo é um primeiro trabalho de uma proposta de tipologia de weblogs jornalísticos. Inicialmente, parte para uma contextualização da criação dos weblogs e da relação entre weblogs e jornalismo, para, a seguir, propor uma definição de weblog jornalístico. Por fim, com base em uma observação prévia de tipos de práticas de blogs encontradas no jornalismo produzido na web brasileira, são apresentadas algumas hipóteses de variáveis para uma tipologia, acompanhados de blogs jornalísticos paradigmáticos encontrados na blogosfera brasileira.

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d) Diferenças de linguagem em duas notícias em um jornal online.

Trabalho apresentado para a disciplina de Teorias das Linguagens Jornalísticas, ministrada pelo professor Nilson Lage, uma lenda-vida do jornalismo brasileiro. É um pequeno ensaio que analisa diferenças entre duas notícias publicadas em portais online diferentes sob o ponto de vista da linguagem jornalística, conteúdo discutido nas aulas da disciplina.

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segunda-feira, novembro 17, 2008

Qualificação

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Qualificação é algo que eu só fui saber do que se trata quando enfrentei. A grosso modo, é uma apresentação do projeto que vai resultar na dissertação. Apresenta-se para uma banca de três professores (orientador incluído), que fazem suas sugestões e críticas e aprovam ou não o projeto para ele finalmente ser realizado. Embora por vezes pareça mais um dos trâmites acadêmicos um tanto desnecessário, ele é válido pelas contribuições que a banca sempre acaba dando para o projeto.

Na última sexta-feira, fiz a tal qualificação e tive o projeto aprovado. Agora, só resta escrever a Dissertação e defendê-la, num prazo máximo de até agosto do ano que vem. A apresentação do trabalho foi a do ppt abaixo:


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quarta-feira, outubro 29, 2008

Começar

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Estou na fase de começar a dar corpo real na dissertação. Isso significa que o projeto está mais ou menos acertado - porque nunca ele estará 100% acertado - e o que resta é concretizá-lo.

Mas antes de escrever, sofre-se um bocado. Primeiro porque a escrita acadêmica não é algo solto, precisa de referências. E estas referências, pelo menos para mim, precisam estar na minha frente, já cortadas de seus textos originais e realocadas na mesma página do word que começarei a escrever. Acontece que escrever originalmente e, ao mesmo tempo, encaixar as referências de modo que não pareçam que estão ali por estar não se trata de uma tarefa fácil. Me parece até mais difícil dizer certas coisas pelas palavras dos outros do que pelas minhas; o resultado final tem de ser bastante trabalhado para não se tornar um "frankestein", uma colagem de referências e textos que somente preparam para estas falarem o que vem a ser importante.

Outro grande problema nesta fase de começar é escolher as referências a serem utilizadas. Ainda mais quando se trata de weblogs, assunto que a cada dia se tem uma pesquisa nova e interessante sendo feita. Segundo os mais velhos, o melhor é escolher aqueles autores mais importantes, que dizem algo que transcenda a mera informação e que acrescenta profundidade e perenidade ao trabalho. Mas claro que isso não é regra, e se todas as citações forem desse tipo, o trabalho torna-se extremamente chato e impessoal. Por isso, em diversas vezes, o que eu percebo que acaba acontencedo é a escolha daquela referência que é mais conveniente com o texto em que tu está fazendo; aquela que mais vai "encaixar" na lógica da narrativa que está sendo composta - porque, ademais de todas as regras acadêmicas, está se compondo uma narrativa.

Selecionei boa parte das fontes que pretendo utilizar nesta primeira parte do 1º capítulo, que vai tratar da história dos weblogs até a apropriação destes pelo jornalismo. Falta consultar mais algumas, cortá-las e acrescentar ao arquivo do word que vai, em breve, tomar corpo como as primeiras páginas da dissertação propriamente dita.

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segunda-feira, outubro 20, 2008

In process

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Retomando o blog de onde ele parou, vou propor mais uma função nova para ele: o acompanhamento in process do andamento de minha dissertação. Colocarei algumas partes do texto na medida em que for escrevendo, bem como links para artigos/livros que vou descobrindo e utilizando no decorrer do trabalho, dificuldades encontradas, dentre outras coisas que surgirem dentro dessa proposta. A periodicidade será a do meu trabalho na dissertação, até porque quem acompanhará o blog seguidamente será só eu mesmo.

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terça-feira, setembro 02, 2008

Parada

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Este blog fica desativado por uns tempos. Fiquem com o Cena Beatnik, esse sempre atualizado.

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sexta-feira, julho 11, 2008

Aprovado

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O Projeto de Lei para Crimes na Internet do senador Azeredo foi aprovado na quarta-feira à noite. Não sem antes sofrer algumas mudanças significativas por conta do senador Aloízio Mercadante (PT-SP).

Ainda assim, alguns pontos polêmicos passaram. A Raquel comentou estas mudanças e o que ainda permaneceu no projeto.

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Segundo o Pedro Dória, sobrou demagogia na votação no senado. Com direito a presença de Marco Antônio e Cristina Del’Isola, pais de Maria Cláudia Siqueira Isola, a jovem assassinada aos 19 anos, em 2004, cujas fotos da perícia foram vazadas na Internet.

Para os que não lembram, o senador Azeredo teve como principal interesse ao fazer este projeto acabar com a pedofilia na internet.

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Carlos Castilho, do blog Código Aberto do Observatório da Imprensa e meu colega de Pós-Graduação da UFSC (a dele é em Mídia e Conhecimento, no departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento), fez uma bela análise do projeto aprovado.

Alexandre Matias, do blog Trabalho Sujo e Caderno Link, do Estadão, fez uma outra análise interessante das motivações pessoais desta "geração" que elaborou o projeto.

E no blog de Carlos d'Andréa, Mestre em Ciência da Informação pela UFMG e especialista em mídias digitais, há um link para o projeto que foi aprovado.

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Em tempo: depois de ter passado no Senado, o projeto vai para a Câmara dos Deputados, onde irá a plenário direto, não passando por nenhuma comissão, como eu tinha falado antes. Os deputados só têm direito a veto. Traduzindo: quer dizer que eles podem vetar um parágrafo (ou um artigo) e aprovar o resto.
E só.

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